Podem não acreditar II - Autor: José adão Ribeiro

Podem não acreditar II
Autor: José adão Ribeiro

Realmente podem não acreditar, mas viver onde não há oportunidades, é o mesmo que não estar em lugar nenhum. Ainda há muitos que trocam de calçadas quando esta para cruzar com alguém entendo tudo isso, mas atualidade , venho observando há algum tempo , eu na calçada indo pro trabalho algumas observei que quando estou atrás de alguém branco que cruza caminhando passa por pessoas e a pessoa permanece e eu negro nas mesma passada e calda a pessoa troca de passeio porque atrás la vinha eu sentindo esta desavença silenciosa , não sei se quem leu entendeu o que eu quis dizer , mas é isso mesmo. Aqui nesta pequena cidade onde nasci e com 51 anos nascido em 1965 ainda existe esta chaga. é lamentável não só para mim e sim para todos cidadão que sente esta dor esta discriminação , pois isso me faz estar mais em casa do que na rua passeando até mesmo com a Irina que é a mais fiel a cachorra pastor alemão capa preta ela só falta falar e jamais discrimina quem a respeita portanto não sei quando terá o fim deste ciclo discriminatório silencioso
Até mesmo nas tvs vemos ex transparente de discriminação (Ronan e Munique os confinados na suposta casa mais vigiada do pais , segundo o que o P Bial fala . se o Ronan não fosse negro com certeza seria um casal . a que mais respeitava o Ronan foi Ana Paula , parabéns a ela .e sei que o Ronan sente isso na pele, para um bom entendedor um pingo é letra. Mas podem não acreditar , nós negros sentimos estas desigualdades, não por incapacidade e sim por desigualdade.

Autor: José adão Ribeiro